sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Biblioteca Escolar - mês das bibliotecas escolares

A Biblioteca é um espaço de todos e para todos.
Este ano letivo, a Biblioteca Escolar está aberta algumas horas por dia para que os alunos a frequentem autonomamente e usufruam dos espaços nela existentes: informática, jogos lúdico-didáticos e leitura. A leitura pode ser presencial ou requisição de livros para leitura domiciliária.
Este ano sob a temática "Elos de Leitura" estamos a promover a leitura com o "Desafio dos 20 livros", em que os alunos leitores constroem cadeias (elos), a partir de registos em tiras de papel sobre o livro lido, de modo a conseguir a atingir o desafio (20 livros- um por semana).
Ao logo  do mês de outubro, mês das Bibliotecas Escolares foram dinamizadas diversas atividades  na nossa escola, que visaram incentivar os alunos para a leitura e também para a utilização da Biblioteca da Escola. 

No dia 21 de outubro estiveram na nossa biblioteca animadoras da Biblioteca Municipal, que contaram a estória:
                        "O Relógio que tem a barriga a dar horas"... 






















Os alunos dos 1.º e 2.º anos tiveram formação  de utilizadores, com as professoras bibliotecárias...








No dia 26 - Dia das Bibliotecas Escolares, foi realizado o
 V BIBLIOPAPER , da escola.



terça-feira, 6 de outubro de 2015


História de Portugal -  5 de outubro




A Primeira República (1910-1926)

A Assembleia Nacional Constituinte de 1911
 Alegoria à proclamação da República em 5 de Outubro de 1910 (M.C.)
Após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 tornou-se necessário elaborar uma constituição que estabelecesse os fundamentos do novo regime político.
Assembleia Nacional Constituinte foi eleita num sufrágio em que só houve eleições em cerca de metade dos círculos eleitorais. Não havendo mais candidatos do que lugares a preencher em determinada circunscrição eleitoral, aqueles eram proclamados "eleitos" sem votação.
Foto da Drª Carolina Angelo.O sufrágio universal foi afastado, tendo votado apenas os cidadãos alfabetizados e os chefes de família (1), maiores de 21 anos.
Tratou-se de um sufrágio onde, pela primeira vez, se utilizou o método da representação proporcional de Hondt na conversão dos votos em mandatos, embora apenas nas cidades de Lisboa e Porto.
Para além da elaboração e aprovação da Constituição, concluída a 21 de Agosto de 1911, a Assembleia Constituinte discutiu e aprovou projectos de lei sobre os mais variados assuntos, confirmou os poderes do governo provisório, acompanhou e fiscalizou a sua actuação, assumindo assim poderes que a tornam no primeiro parlamento da República, protagonista principal de um sistema de governo parlamentar.
Após a aprovação da Constituição, a Assembleia Nacional Constituinte elegeu o primeiro Presidente da República por sufrágio secreto e transformou-se no Congresso da República, desdobrando-se na Câmara dos Deputados e no Senado, nos termos previstos nas disposições transitórias do texto constitucional de 1911.
 Desenho humorístico de Silva Monteiro sobre as novas cores da bandeira nacional, in "os Ridículos, 23 de Agosto de 1911 (B.N.)
Os 71 senadores foram assim eleitos de entre os deputados constituintes, maiores de 30 anos, num sistema de eleição por listas, de forma a procurar assegurar a representação de todos os distritos. Os restantes 152 membros da Assembleia Constituinte constituíram a Câmara dos Deputados.
O mandato desta duas Câmaras terminou com a eleição, em 1915, do Congresso da República nos moldes previstos na Constituição.

 O Congresso da República na Constituição de 1911
Bandeira portuguesa aprovada pela Assembleia Constituinte de 1911A primeira Constituição da República marca o regresso aos princípios liberais de 1820-1822, nomeadamente a consagração do sufrágio directo na eleição do parlamento, a soberania da Nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos.
Constituição de 1911 afastou o sufrágio censitário, não tendo, no entanto, consagrado o sufrágio universal, nem dado a capacidade eleitoral às mulheres, aos analfabetos e, em parte, aos militares. Só em 1918, com o decreto nº 3997, de Sidónio Pais, se alargou o sufrágio a todos os cidadãos do sexo masculino maiores de 21 anos. Contudo, este alargamento só duraria um ano, com a reposição do antigo regime de incapacidades regulamentado por lei especial, para a qual remetia o articulado constitucional.

António José de Almeida
6.º presidente de Portugal Portugal
Período5 de Outubro de 1919 a
5 de Outubro de 1923
António José de Almeida nasceu em Vale da Vinha, uma aldeia da freguesia de São Pedro de Alva do concelho de Penacova, distrito de Coimbra[2] , filho de José António de Almeida e de sua mulher Maria Rita das Neves. Foi baptizado na Igreja Paroquial de São Pedro de Farinha Podre, hoje São Pedro de Alva, a 3 de Setembro de 1866[3] . Oriundo de uma família modesta, o seu pai afirmou-se como pequeno industrial e comerciante local, chegando, no final do século XIX, a ocupar a presidência da Câmara Municipal de Penacova[4] .

Após a Proclamação da República Portuguesa, foi nomeado Ministro do Interior do Governo Provisório; exerceu, posteriormente, várias vezes as funções de ministro e deputado, tendo fundado em Fevereiro de 1912 o partido Evolucionista, que dirigirá, partido republicano moderado organizado em torno do diário República, que tinha criado em Janeiro de 1911, e que também dirigia.[2] Nesse periódico, opôs-se aos outros partidos, especialmente ao Partido Democrático de Afonso Costa, contra o qual escreveu um célebre artigo[2]  ; no entanto, aliou-se a Afonso Costa no governo da União Sagrada, em Março de 1916, ministério de que foi presidente.
A 10 de Julho de 1919 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[6]
Em 6 de Agosto de 1919 foi eleito presidente da República e exerceu o cargo até 5 de Outubro de 1923, sendo o único presidente que até 1926 ocupou o cargo até ao fim do mandato.[2] Realizou uma visita oficial ao Brasil[2] , para participar no centenário da independência da antiga colónia portuguesa.